20 de junho de 2011

Magistrados espíritas formam associação

O juiz José Carlos de Lucca diz que a escolha da profissão não foi uma casualidade por isso exerce a magistratura como uma missão de vida.
Concordo plenamente com ele e penso que também  nós os advogados devemos exercer a advocacia como uma bela e árdua missão de vida.  
Tenho pensado muito na Carta Magna Divina porque a Carta Magna dos Homens não está dando conta de tanta injustiça!
Wanda Siqueira
advogada
  
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Magistrados espíritas formam associação


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da Folha de S.Paulo


 Ele defende um Judiciário mais sensível às questões sociais, diz que a principal lei é a do amor e estimula, durante uma audiência, que a harmonia prevaleça entre o acusador e o acusado.


 Para o juiz José Carlos de Lucca, representante paulista da Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas, a escolha de sua profissão não foi uma casualidade e, por isso, a exerce como uma missão de vida. "Sou juiz para quitar alguma dívida do passado."


 Sobre a disputa presidencial no Tribunal de Justiça, ele diz que espera um incentivo do novo presidente para ver difundida a luz do espiritismo no meio jurídico. "Quanto maior o incentivo, melhor. Mas não apoiamos nenhum candidato específico. Nossa associação tem finalidade religiosa, não política", afirma.


 Discutir temas polêmicos, como o aborto e a eutanásia -condenados pelo espiritismo-, é um dos objetivos do grupo. "Queremos que outros juízes conheçam a nossa doutrina", diz.


 "A Justiça [como instituição] só existe porque ainda não aprendemos a amar", acredita o juiz, responsável pelo julgamento de processos cíveis, como cobranças de dívidas. "Em uma audiência, sempre busco a conciliação. Ainda que as partes não saiam amando-se, o importante é que atinjam a harmonia."


 Os juízes espíritas encaram com bom humor as inevitáveis brincadeiras sobre os espíritos. "As pessoas perguntam se recebo um espírito durante uma audiência ou se são eles [os espíritos] que decidem", afirma o magistrado, que diz se sentir ligado, por vidas passadas, aos casos que julga. "Tenho absoluta certeza de que tenho uma ligação cármica com todos os casos que recebo. Sei que, de algum modo, em vidas passadas, estive ligado ao problema."


 Os juízes católicos de São Paulo também têm uma associação, mas é menor e ainda está em formação. Além de juízes, fazem parte advogados e promotores.


 O objetivo da União Paulista de Juristas Católicos, segundo membros do grupo, é estudar as questões jurídicas à luz dos ensinamentos cristãos. 
 (LC)

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